Foi professor da Universidade Federal do Paraná, colunista da Gazeta do Povo e membro da Academia Paranaense de Letras desde 2005, quando passou a ocupar a cadeira 28.
Bacharel em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro (1964); Mestre em Administração Pública pela Universidade do Sul da Califórnia; Doutor em Filosofia (PhD), na mesma Universidade Estágio Métodos Modernos de Gestão das Empresas, concedido pelo Governo da França.
MAGISTÉRIO E CONSULTORIA Professor Titular da Universidade Federal do Paraná e de outras instituições de ensino superior; Membro de dezenas de bancas de exame em curso de mestrado, doutorado e livre docência em diversas instituições universitárias. Estágio Métodos Modernos de Gestão das Empresas, concedido pelo Governo da França; Estágio de Reciclagem promovido pelo Governo francês (1974).
ATIVIDADES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA | Valeram muito a sua experiência e a sua contribuição no cargo de Secretário de Estado do Paraná na área de Planejamento durante os governos de Jayme Canet Junior (1974-1979) e José Richa (1983-1984) e da Educação, no Governo Álvaro Dias (1987-1988).
ATIVIDADES NA ADMINISTRAÇÃO PRIVADA Diretor Superintendente e Diretor Internacional do Banco Bamerindus do Brasil S/A e consultor de várias empresas e organizações não governamentais.
“Belmiro Valverde não somente pensava os problemas da administração pública e privada. Ele criticava, também, com autoridade científica e funcional, as mazelas de uma e outra.
Centenas de artigos publicados aos domingos na Gazeta do Povo, vários outros no Caderno de Ideias, participação em conselhos editoriais; textos acadêmicos e atividades comunitárias são exemplos de uma vida dinâmica e fecunda. Ninguém melhor, no jornalismo paranaense, fustigou com inteligência e ironia, a comédia dos erros humanos, o câncer da corrupção e a praga da burocracia que tantos males vêm causando ao país, à nação e aos cidadãos de um modo geral.
Um valioso material crítico se contém no livro O Brasil não é para amadores, também publicado nos EUA (“Brazil Is Not For Amateurs: Patterns of Governance in the Land of “Jeitinho”); o Estado, Governo e burocracia na terra do jeitinho, “Tamanho Não é Documento” (2007); “Dicionário de Termos de Planejamento Estratégico” (2008). Em sua produção bibliografia há outros trabalhos relevantes, ora em coautoria (Estado e Administração Pública: Reflexões, 1987), ora em obra coletiva: Mapa geral de ideias e propostas para a nova Constituição (1987) e A reengenharia do Estado brasileiro (1995).
Publicamos, juntos, a seleção de crônicas por nós assinadas durante anos na Gazeta do Povo, cujo, título, escolhido por você, bem demonstrava a inteligência e o sabor da ironia. A coletânea é chamada “Crônicas politicamente inconvenientes e outras nem tanto”.
Ao recordar a figura, fraterna e imensa de BELMIRO VALVERDE JOBIM CASTOR, ao lembrar suas palavras escritas com alegria e inteligência e ao revisitar parte de sua valiosa história de vida, eu me sinto como Carlos Drumond de Andrade: “Do lado esquerdo carrego meus mortos./ Por isso caminho um pouco de banda”. (Mensagem do Professor René Ariel Dotti, durante o sepultamento em 29 de março de 2014 do Professor Belmiro em Curitiba)