Nascido em 1932, em Curitiba, Vinícius Coelho ingressou na crônica esportiva duas décadas mais tarde, no Diário do Paraná, em 1955. Em 1962, foi contratado pelo Canal 6, aonde viria a ser locutor esportivo.
Coelho trabalhou no jornal e na televisão até 1969, quando se mudou para o Rio de Janeiro, onde foi repórter do jornal O Globo. Nesse ano, conseguiu em primeira mão a informação de que Zagallo seria escolhido para dirigir a seleção brasileira na Copa de 1970.
Retornou a Curitiba em 1974 para ser chefe da editoria de esportes da Gazeta do Povo, onde trabalhou por dez anos. Simultaneamente, trabalhou na TV Paranaense (hoje RPC TV), empresa que deixou em 1986. Um ano antes, viveu o momento mais emocionante da carreira ao narrar ao vivo do Maracanã a maior conquista de seu time do coração, o Coxa, o título nacional.
Vinícius Coelho também acumulou várias passagens por outros prefixos radiofônicos de Curitiba. Trabalhou nas rádios Colombo, Independência, Universo e Cidade.
Com nove Copas do Mundo e duas Olimpíadas Vinicius enriqueceu profundamente seu currículo profissional. A primeira cobertura internacional do jornalista foi em 1959, no extinto Campeonato Sul-Americano de futebol (atual Copa América), na Argentina.
O curitibano Vinicius Coelho foi também presidente da Associação Brasileira de Cronistas Esportivos. Ele escreveu três livros: Atletiba – Paixão das Multidões – e Evangelino: o Campeoníssimo, de 2002, ambos com o amigo e colega de profissão Carneiro Neto, além da biografia Aryon Cornelsen: Um empreendedor de vitórias.
Seu último trabalho foi como colunista do jornal Tribuna no Paraná, em 2009.