Nasci em Garça no interior de São Paulo, no centro oeste do Estado a mais de 600 km de Curitiba. Sou o quarto filho de uma família de quatro homens. A minha mãe era professora primária e meu pai professor secundarista.
Conclui o grupo escolar em Garça, no colégio “João Crisóstomo” e o ginásio no colégio Estadual “Elmar Machado de Oliveira”.
Sai de Garça aos 13 anos de idade, vindo para Curitiba de avião pela Real Transportes Aéreos nas comemorações do sesquicentenário da emancipação política do Paraná, no governo do saudoso Bento Munhoz da Rocha Neto. Nesse ano, 1954, cheguei à Curitiba para realizar o cientifico e o curso de contabilidade.
Fiz um exame prévio e ingressei no tradicional Colégio Estadual do Paraná, conclui o curso cientifico em 1956 e fui matriculado, período da Manhã, no Colégio Novo Ateneu, na rua Emiliano Perneta. Ali realizei o curso de técnico de contabilidade, cujo patrono na formatura foi o senador Francisco Accioly Filho, de quem fui amigo até a sua morte.
Em relação a minha vida estudantil, logo após concluir o cientifico, eu fiz vestibular no primeiro ano em 1957, mas não fui aprovado porque não havia feito cursinho. Por ser de família pobre não tinha condições de realizar um cursinho. E, então, em 1958 eu fui aprovado, porém, entre os últimos classificados.
Mas em toda a vida eu fiz muitos concursos e sempre fui muito bem classificado entre os primeiros lugares. Se costumava dizer que a razão de eu ser bem classificado era que quando tinham duas vagas num concurso significava, na verdade, que só tinha uma, pois uma das vagas já estava ocupada por mim. Talvez essa seja a razão pela qual alguns me colocaram apelido, na época, de “Chico Louco”. E eles não sabiam o por quê? porque eu, também, sempre fui muito agitado durante a vida.
Mas graças a Deus sou dotado de uma memória que eu diria muito boa e com isso, então, consegui muito cedo quase tudo durante a vida. Eu fui muito cedo o diretor da Faculdade de Medicina e coordenador do curso de medicina durante duas vezes como chefe do departamento de medicina forense e psiquiatria, chefe de disciplina. Enfim eu segui toda a carreira universitária e até o concurso que fiz para professor titular e aprovado com 9,5, cuja comissão julgadora era composta por professores de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e dois do Paraná.
Eu me recordo perfeitamente dessa época quando fui um dos mais novos professores titulares da Universidade Federal do Paraná. Situação em que permaneci até 2009 quando então eu fui compulsoriamente jubilado ao completar 70 anos, conforme a legislação da época. Então permaneci como titular do medicina legal e ética da Universidade durante 22 anos como titular, disciplina obrigatória do currículo médico, ministrada para os estudantes do quinto ano. Ministrei essa disciplina, cadeira de medicina legal e ética, nesses anos em aulas para praticamente quase 10 mil médicos no Paraná.
Ainda na carreira docente, fui paraninfo e patrono de uma turma que guardo grandes recordações especialmente a turma de 1987, ano em que fui alçado à condição de professor titular da Universidade.
Além da carreira universitária, eu ministrei cursos em muitas faculdades do país. Cursos de medicina legal, depois de ética e também de medicina do trabalho na Funda Centro. Realizei dois cursos de especialização em medicina de trabalho e terminado fui convidado para ser professor do próprio curso. Realizei um outro, também de especialização, em planejamento familiar na época no Rio de Janeiro. E depois de concluído fui convidado também para professor desse curso que eu tanta criticava.
Ainda fiz mais um curso nos Estados Unidos em Baltimore no estado de Maryland e antes disso fiquei fazendo esse mesmo curso de Medicina Familiar em Monterrey que é a capital do estado de Nuevo León no México. E com esse curso também voltei como consultor internacional da “John’s Hoppings Univerisity“.
. A partir de então eu não fiz mais nenhum curso porque eu iria arrumar incomodo e iria acabar novamente saindo professor do curso e teria que administrar aulas e etc. então resolvi não fazer curso nenhum mais.
Eu sou cidadão honorário de Curitiba, condição que muito me orgulho. Eu sou Delegado Honorário pela Associação de Delegados de Polícia do Estado do Paraná. Fui “Bicho do Paraná” que era uma promoção da Rede Paranaense de Comunicação na época sobre pessoas que se distinguiam no Brasil em relação a um trabalho que fiz com o doutor Francisco Grupemarcher sobre HIV no humor vitrio que foi considerado o melhor na área do oftalmologia. Além dessas situações eu sou Cavaleiro da Boca Maldita, como todo curitibano que frequenta a “Boca”. Recebi outra homenagem muito honrosa, na Pedreira Paulo Leminski, que foi a Medalha de Pacificadores do Exército Nacional, uma honraria que um civil pode receber do glorioso exército brasileiro.
Na área profissional eu fui médico legista do instituto médico legal, durante 38 anos e me aposentei em 2003. No instituto Médico Legal ingressei como médico legista interino, depois médico de quarta classe, depois em terceira, segunda e primeira classes. Fui chefe do almoxarifado, depois médico da sessão médica de Paranaguá, depois chefe da divisão da capital do Instituto Médico Legal e diretor 10 anos e cinco meses nomeado em praticamente três governos.
Na Universidade eu fui aluno, como eu disse coordenador do curso, chefe de disciplina, depois diretor da Secretária de Saúde de 1982 a 1986.
A minha mãe professora primária, meu pai professor secundário, Nabor da Silva Junior, minha mãe Ana Maria de Moraes Silva. A minha mãe era de Piracicaba, cidadã honorária de Garça, professora primaria durante mais de 30 anos. Meu pai era de Joanópolis, e professor de história, educação física e geografia, durante muitos anos. Em Curitiba eu morei em pensões, muitas pensões e fui morador da casa do estudante universitário do Paraná.
Durante muitos anos fui médico do Sandu em um curso do qual eu fui aprovado em quarto lugar. Fui residente da primeira turma de residência do Hospital das Clinicas, turma que começou em 1965. No final da residência, estive entre a vida e a morte. Em 1967 contrai hepatite e como sabia que ia morrer, comecei a ler alguns livros e, evidentemente, achei que não precisaria mais deste mundo. Então li alguns livros e com a leitura atraente de alguns livros reuni forças e estou aqui hoje unificado com a Maçonaria e nela também inclui todos os graus da maçonaria simbólica, aprendiz e mestre. Depois fundei uma loja Fraternidade Universal 70 e nessa loja depois eu me dediquei à maçonaria filosófica.
Eu atingi o grau máximo como professor e não tinha mais onde chegar. Enfim então toda a minha vida eu devo me considerar um privilegiado. Por que privilegiado? Porque primeiro eu conquistei coisas muito cedo na vida, por todos os lugares por onde eu passei: no Instituto Médico Legal, Faculdade de Medicina, eu também diria no Conselho Penitenciário, onde fui conselheiro, enfim pelos lugares por onde eu passei, sempre atingi o primeiro lugar, o lugar de maior relevância por mérito.
Sobre a residência médica, fui residente durante um ano, depois eu voluntario do Hospital de Clinicas, durante três anos. Então eu achava que, pelo fato de ter sido beneficiado, por ter sempre estudado em escola pública, eu deveria exercer a minha atividade profissional, atendendo também pessoas, sem condições de poder procurar uma assistência médica paga.
No Hospital de Clinicas, eu sempre procurava dizer aos meus clientes “ olha se você não tiver condições de pagar a consulta, pode poder ir ao Hospital de Clinicas e eu vou atender. Dou um jeito de atender no meu consultório”.
Exerci a vida cirúrgica, como cirurgião em 1975, quando então, eu praticamente me apliquei mais na cirurgia geral que havia sido a minha formação especializada e me dedicando exclusivamente à medicina legal.
Na aérea de medicina legal, posso dizer, com muito orgulho, que hoje eu sou um dos autores que define a medicina legal, de definição pós-moderna. Antigamente a medicina legal, era definida como aplicação de conhecimento dos médicos ou biológicos a serviço das sociedades ou da justiça. Eu modifiquei essa definição. Eu achei que ela era muito pobre e coloquei então que não era só a área medica, biológica que devem ser os conhecimentos aplicados, que a medicina legal lança a mão de todas as áreas do conhecimento humano, aplicando esses conhecimentos a serviço da sociedade, eu diria que todos os casos de grande repercussão na área da medicina legal, eles passaram pela minha opinião.
Eu participei de muitos júris, especialmente no mais longo de todos que ocorreu aqui em território paranaense. Eu fui até para o Guines Book na época como testemunha do Ministério Público que mais tempo permaneceu depondo. Fiquei depondo durante praticamente uma semana inteira. Estive em vários depoimentos como testemunhas, mais vezes da defesa como no Ministério publico que eu exerci a minha atividade com muita aplicação, com denodo, esforço e sempre procurei me manter atualizado na área de medicina legal em todo o seu capitulo, passando por todos eles, desde sexologia, genética, antropologia. Todos os caminhos da medicina legal que eu pude me aplicar.
Desde que cheguei ao Paraná, vendo aquelas bandeiras tremulando quando frequentava o Joaquim Américo, me tornei torcedor do glorioso Clube Atlético Paranaense.
Eu sou casado, com a mesma mulher há 43 anos, a artista plástica Glenda Mara Silva, que foi aluna de eminentes mestres da arte no Paraná, como Guido Viaro e tantos outros grandes vultos da arte paranaense, concluindo a Escola de Belas Artes em Minas Gerais com quem tive 3 filhos, Samanta Bárbara, Ana Marta e Siddhartha, e duas netas, Gabriela, 5 anos, e a mais velhinha a Maria Eduarda com quinze 15 anos.
Sou católico e devoto de Nossa Senhora de Fátima.
Nasci em Garça no interior de São Paulo, no centro oeste do Estado a mais de 600 km de Curitiba. Sou o quarto filho de uma família de quatro homens. A minha mãe era professora primária e meu pai professor secundarista.
Conclui o grupo escolar em Garça, no colégio “João Crisóstomo” e o ginásio no colégio Estadual “Elmar Machado de Oliveira”.
Sai de Garça aos 13 anos de idade, vindo para Curitiba de avião pela Real Transportes Aéreos nas comemorações do sesquicentenário da emancipação política do Paraná, no governo do saudoso Bento Munhoz da Rocha Neto. Nesse ano, 1954, cheguei à Curitiba para realizar o cientifico e o curso de contabilidade.
Fiz um exame prévio e ingressei no tradicional Colégio Estadual do Paraná, conclui o curso cientifico em 1956 e fui matriculado, período da Manhã, no Colégio Novo Ateneu, na rua Emiliano Perneta. Ali realizei o curso de técnico de contabilidade, cujo patrono na formatura foi o senador Francisco Accioly Filho, de quem fui amigo até a sua morte.
Em relação a minha vida estudantil, logo após concluir o cientifico, eu fiz vestibular no primeiro ano em 1957, mas não fui aprovado porque não havia feito cursinho. Por ser de família pobre não tinha condições de realizar um cursinho. E, então, em 1958 eu fui aprovado, porém, entre os últimos classificados.
Mas em toda a vida eu fiz muitos concursos e sempre fui muito bem classificado entre os primeiros lugares. Se costumava dizer que a razão de eu ser bem classificado era que quando tinham duas vagas num concurso significava, na verdade, que só tinha uma, pois uma das vagas já estava ocupada por mim. Talvez essa seja a razão pela qual alguns me colocaram apelido, na época, de “Chico Louco”. E eles não sabiam o por quê? porque eu, também, sempre fui muito agitado durante a vida.
Mas graças a Deus sou dotado de uma memória que eu diria muito boa e com isso, então, consegui muito cedo quase tudo durante a vida. Eu fui muito cedo o diretor da Faculdade de Medicina e coordenador do curso de medicina durante duas vezes como chefe do departamento de medicina forense e psiquiatria, chefe de disciplina. Enfim eu segui toda a carreira universitária e até o concurso que fiz para professor titular e aprovado com 9,5, cuja comissão julgadora era composta por professores de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e dois do Paraná.
Eu me recordo perfeitamente dessa época quando fui um dos mais novos professores titulares da Universidade Federal do Paraná. Situação em que permaneci até 2009 quando então eu fui compulsoriamente jubilado ao completar 70 anos, conforme a legislação da época. Então permaneci como titular do medicina legal e ética da Universidade durante 22 anos como titular, disciplina obrigatória do currículo médico, ministrada para os estudantes do quinto ano. Ministrei essa disciplina, cadeira de medicina legal e ética, nesses anos em aulas para praticamente quase 10 mil médicos no Paraná.
Ainda na carreira docente, fui paraninfo e patrono de uma turma que guardo grandes recordações especialmente a turma de 1987, ano em que fui alçado à condição de professor titular da Universidade.
Além da carreira universitária, eu ministrei cursos em muitas faculdades do país. Cursos de medicina legal, depois de ética e também de medicina do trabalho na Funda Centro. Realizei dois cursos de especialização em medicina de trabalho e terminado fui convidado para ser professor do próprio curso. Realizei um outro, também de especialização, em planejamento familiar na época no Rio de Janeiro. E depois de concluído fui convidado também para professor desse curso que eu tanta criticava.
Ainda fiz mais um curso nos Estados Unidos em Baltimore no estado de Maryland e antes disso fiquei fazendo esse mesmo curso de Medicina Familiar em Monterrey que é a capital do estado de Nuevo León no México. E com esse curso também voltei como consultor internacional da “John’s Hoppings Univerisity“.
. A partir de então eu não fiz mais nenhum curso porque eu iria arrumar incomodo e iria acabar novamente saindo professor do curso e teria que administrar aulas e etc. então resolvi não fazer curso nenhum mais.
Eu sou cidadão honorário de Curitiba, condição que muito me orgulho. Eu sou Delegado Honorário pela Associação de Delegados de Polícia do Estado do Paraná. Fui “Bicho do Paraná” que era uma promoção da Rede Paranaense de Comunicação na época sobre pessoas que se distinguiam no Brasil em relação a um trabalho que fiz com o doutor Francisco Grupemarcher sobre HIV no humor vitrio que foi considerado o melhor na área do oftalmologia. Além dessas situações eu sou Cavaleiro da Boca Maldita, como todo curitibano que frequenta a “Boca”. Recebi outra homenagem muito honrosa, na Pedreira Paulo Leminski, que foi a Medalha de Pacificadores do Exército Nacional, uma honraria que um civil pode receber do glorioso exército brasileiro.
Na área profissional eu fui médico legista do instituto médico legal, durante 38 anos e me aposentei em 2003. No instituto Médico Legal ingressei como médico legista interino, depois médico de quarta classe, depois em terceira, segunda e primeira classes. Fui chefe do almoxarifado, depois médico da sessão médica de Paranaguá, depois chefe da divisão da capital do Instituto Médico Legal e diretor 10 anos e cinco meses nomeado em praticamente três governos.
Na Universidade eu fui aluno, como eu disse coordenador do curso, chefe de disciplina, depois diretor da Secretária de Saúde de 1982 a 1986.
A minha mãe professora primária, meu pai professor secundário, Nabor da Silva Junior, minha mãe Ana Maria de Moraes Silva. A minha mãe era de Piracicaba, cidadã honorária de Garça, professora primaria durante mais de 30 anos. Meu pai era de Joanópolis, e professor de história, educação física e geografia, durante muitos anos. Em Curitiba eu morei em pensões, muitas pensões e fui morador da casa do estudante universitário do Paraná.
Durante muitos anos fui médico do Sandu em um curso do qual eu fui aprovado em quarto lugar. Fui residente da primeira turma de residência do Hospital das Clinicas, turma que começou em 1965. No final da residência, estive entre a vida e a morte. Em 1967 contrai hepatite e como sabia que ia morrer, comecei a ler alguns livros e, evidentemente, achei que não precisaria mais deste mundo. Então li alguns livros e com a leitura atraente de alguns livros reuni forças e estou aqui hoje unificado com a Maçonaria e nela também inclui todos os graus da maçonaria simbólica, aprendiz e mestre. Depois fundei uma loja Fraternidade Universal 70 e nessa loja depois eu me dediquei à maçonaria filosófica.
Eu atingi o grau máximo como professor e não tinha mais onde chegar. Enfim então toda a minha vida eu devo me considerar um privilegiado. Por que privilegiado? Porque primeiro eu conquistei coisas muito cedo na vida, por todos os lugares por onde eu passei: no Instituto Médico Legal, Faculdade de Medicina, eu também diria no Conselho Penitenciário, onde fui conselheiro, enfim pelos lugares por onde eu passei, sempre atingi o primeiro lugar, o lugar de maior relevância por mérito.
Sobre a residência médica, fui residente durante um ano, depois eu voluntario do Hospital de Clinicas, durante três anos. Então eu achava que, pelo fato de ter sido beneficiado, por ter sempre estudado em escola pública, eu deveria exercer a minha atividade profissional, atendendo também pessoas, sem condições de poder procurar uma assistência médica paga.
No Hospital de Clinicas, eu sempre procurava dizer aos meus clientes “ olha se você não tiver condições de pagar a consulta, pode poder ir ao Hospital de Clinicas e eu vou atender. Dou um jeito de atender no meu consultório”.
Exerci a vida cirúrgica, como cirurgião em 1975, quando então, eu praticamente me apliquei mais na cirurgia geral que havia sido a minha formação especializada e me dedicando exclusivamente à medicina legal.
Na aérea de medicina legal, posso dizer, com muito orgulho, que hoje eu sou um dos autores que define a medicina legal, de definição pós-moderna. Antigamente a medicina legal, era definida como aplicação de conhecimento dos médicos ou biológicos a serviço das sociedades ou da justiça. Eu modifiquei essa definição. Eu achei que ela era muito pobre e coloquei então que não era só a área medica, biológica que devem ser os conhecimentos aplicados, que a medicina legal lança a mão de todas as áreas do conhecimento humano, aplicando esses conhecimentos a serviço da sociedade, eu diria que todos os casos de grande repercussão na área da medicina legal, eles passaram pela minha opinião.
Eu participei de muitos júris, especialmente no mais longo de todos que ocorreu aqui em território paranaense. Eu fui até para o Guines Book na época como testemunha do Ministério Público que mais tempo permaneceu depondo. Fiquei depondo durante praticamente uma semana inteira. Estive em vários depoimentos como testemunhas, mais vezes da defesa como no Ministério publico que eu exerci a minha atividade com muita aplicação, com denodo, esforço e sempre procurei me manter atualizado na área de medicina legal em todo o seu capitulo, passando por todos eles, desde sexologia, genética, antropologia. Todos os caminhos da medicina legal que eu pude me aplicar.
Desde que cheguei ao Paraná, vendo aquelas bandeiras tremulando quando frequentava o Joaquim Américo, me tornei torcedor do glorioso Clube Atlético Paranaense.
Eu sou casado, com a mesma mulher há 43 anos, a artista plástica Glenda Mara Silva, que foi aluna de eminentes mestres da arte no Paraná, como Guido Viaro e tantos outros grandes vultos da arte paranaense, concluindo a Escola de Belas Artes em Minas Gerais com quem tive 3 filhos, Samanta Bárbara, Ana Marta e Siddhartha, e duas netas, Gabriela, 5 anos, e a mais velhinha a Maria Eduarda com quinze 15 anos.
Sou católico e devoto de Nossa Senhora de Fátima.
Nasci em Garça no interior de São Paulo, no centro oeste do Estado a mais de 600 km de Curitiba. Sou o quarto filho de uma família de quatro homens. A minha mãe era professora primária e meu pai professor secundarista.
Conclui o grupo escolar em Garça, no colégio “João Crisóstomo” e o ginásio no colégio Estadual “Elmar Machado de Oliveira”.
Sai de Garça aos 13 anos de idade, vindo para Curitiba de avião pela Real Transportes Aéreos nas comemorações do sesquicentenário da emancipação política do Paraná, no governo do saudoso Bento Munhoz da Rocha Neto. Nesse ano, 1954, cheguei à Curitiba para realizar o cientifico e o curso de contabilidade.
Fiz um exame prévio e ingressei no tradicional Colégio Estadual do Paraná, conclui o curso cientifico em 1956 e fui matriculado, período da Manhã, no Colégio Novo Ateneu, na rua Emiliano Perneta. Ali realizei o curso de técnico de contabilidade, cujo patrono na formatura foi o senador Francisco Accioly Filho, de quem fui amigo até a sua morte.
Em relação a minha vida estudantil, logo após concluir o cientifico, eu fiz vestibular no primeiro ano em 1957, mas não fui aprovado porque não havia feito cursinho. Por ser de família pobre não tinha condições de realizar um cursinho. E, então, em 1958 eu fui aprovado, porém, entre os últimos classificados.
Mas em toda a vida eu fiz muitos concursos e sempre fui muito bem classificado entre os primeiros lugares. Se costumava dizer que a razão de eu ser bem classificado era que quando tinham duas vagas num concurso significava, na verdade, que só tinha uma, pois uma das vagas já estava ocupada por mim. Talvez essa seja a razão pela qual alguns me colocaram apelido, na época, de “Chico Louco”. E eles não sabiam o por quê? porque eu, também, sempre fui muito agitado durante a vida.
Mas graças a Deus sou dotado de uma memória que eu diria muito boa e com isso, então, consegui muito cedo quase tudo durante a vida. Eu fui muito cedo o diretor da Faculdade de Medicina e coordenador do curso de medicina durante duas vezes como chefe do departamento de medicina forense e psiquiatria, chefe de disciplina. Enfim eu segui toda a carreira universitária e até o concurso que fiz para professor titular e aprovado com 9,5, cuja comissão julgadora era composta por professores de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e dois do Paraná.
Eu me recordo perfeitamente dessa época quando fui um dos mais novos professores titulares da Universidade Federal do Paraná. Situação em que permaneci até 2009 quando então eu fui compulsoriamente jubilado ao completar 70 anos, conforme a legislação da época. Então permaneci como titular do medicina legal e ética da Universidade durante 22 anos como titular, disciplina obrigatória do currículo médico, ministrada para os estudantes do quinto ano. Ministrei essa disciplina, cadeira de medicina legal e ética, nesses anos em aulas para praticamente quase 10 mil médicos no Paraná.
Ainda na carreira docente, fui paraninfo e patrono de uma turma que guardo grandes recordações especialmente a turma de 1987, ano em que fui alçado à condição de professor titular da Universidade.
Além da carreira universitária, eu ministrei cursos em muitas faculdades do país. Cursos de medicina legal, depois de ética e também de medicina do trabalho na Funda Centro. Realizei dois cursos de especialização em medicina de trabalho e terminado fui convidado para ser professor do próprio curso. Realizei um outro, também de especialização, em planejamento familiar na época no Rio de Janeiro. E depois de concluído fui convidado também para professor desse curso que eu tanta criticava.
Ainda fiz mais um curso nos Estados Unidos em Baltimore no estado de Maryland e antes disso fiquei fazendo esse mesmo curso de Medicina Familiar em Monterrey que é a capital do estado de Nuevo León no México. E com esse curso também voltei como consultor internacional da “John’s Hoppings Univerisity“.
. A partir de então eu não fiz mais nenhum curso porque eu iria arrumar incomodo e iria acabar novamente saindo professor do curso e teria que administrar aulas e etc. então resolvi não fazer curso nenhum mais.
Eu sou cidadão honorário de Curitiba, condição que muito me orgulho. Eu sou Delegado Honorário pela Associação de Delegados de Polícia do Estado do Paraná. Fui “Bicho do Paraná” que era uma promoção da Rede Paranaense de Comunicação na época sobre pessoas que se distinguiam no Brasil em relação a um trabalho que fiz com o doutor Francisco Grupemarcher sobre HIV no humor vitrio que foi considerado o melhor na área do oftalmologia. Além dessas situações eu sou Cavaleiro da Boca Maldita, como todo curitibano que frequenta a “Boca”. Recebi outra homenagem muito honrosa, na Pedreira Paulo Leminski, que foi a Medalha de Pacificadores do Exército Nacional, uma honraria que um civil pode receber do glorioso exército brasileiro.
Na área profissional eu fui médico legista do instituto médico legal, durante 38 anos e me aposentei em 2003. No instituto Médico Legal ingressei como médico legista interino, depois médico de quarta classe, depois em terceira, segunda e primeira classes. Fui chefe do almoxarifado, depois médico da sessão médica de Paranaguá, depois chefe da divisão da capital do Instituto Médico Legal e diretor 10 anos e cinco meses nomeado em praticamente três governos.
Na Universidade eu fui aluno, como eu disse coordenador do curso, chefe de disciplina, depois diretor da Secretária de Saúde de 1982 a 1986.
A minha mãe professora primária, meu pai professor secundário, Nabor da Silva Junior, minha mãe Ana Maria de Moraes Silva. A minha mãe era de Piracicaba, cidadã honorária de Garça, professora primaria durante mais de 30 anos. Meu pai era de Joanópolis, e professor de história, educação física e geografia, durante muitos anos. Em Curitiba eu morei em pensões, muitas pensões e fui morador da casa do estudante universitário do Paraná.
Durante muitos anos fui médico do Sandu em um curso do qual eu fui aprovado em quarto lugar. Fui residente da primeira turma de residência do Hospital das Clinicas, turma que começou em 1965. No final da residência, estive entre a vida e a morte. Em 1967 contrai hepatite e como sabia que ia morrer, comecei a ler alguns livros e, evidentemente, achei que não precisaria mais deste mundo. Então li alguns livros e com a leitura atraente de alguns livros reuni forças e estou aqui hoje unificado com a Maçonaria e nela também inclui todos os graus da maçonaria simbólica, aprendiz e mestre. Depois fundei uma loja Fraternidade Universal 70 e nessa loja depois eu me dediquei à maçonaria filosófica.
Eu atingi o grau máximo como professor e não tinha mais onde chegar. Enfim então toda a minha vida eu devo me considerar um privilegiado. Por que privilegiado? Porque primeiro eu conquistei coisas muito cedo na vida, por todos os lugares por onde eu passei: no Instituto Médico Legal, Faculdade de Medicina, eu também diria no Conselho Penitenciário, onde fui conselheiro, enfim pelos lugares por onde eu passei, sempre atingi o primeiro lugar, o lugar de maior relevância por mérito.
Sobre a residência médica, fui residente durante um ano, depois eu voluntario do Hospital de Clinicas, durante três anos. Então eu achava que, pelo fato de ter sido beneficiado, por ter sempre estudado em escola pública, eu deveria exercer a minha atividade profissional, atendendo também pessoas, sem condições de poder procurar uma assistência médica paga.
No Hospital de Clinicas, eu sempre procurava dizer aos meus clientes “ olha se você não tiver condições de pagar a consulta, pode poder ir ao Hospital de Clinicas e eu vou atender. Dou um jeito de atender no meu consultório”.
Exerci a vida cirúrgica, como cirurgião em 1975, quando então, eu praticamente me apliquei mais na cirurgia geral que havia sido a minha formação especializada e me dedicando exclusivamente à medicina legal.
Na aérea de medicina legal, posso dizer, com muito orgulho, que hoje eu sou um dos autores que define a medicina legal, de definição pós-moderna. Antigamente a medicina legal, era definida como aplicação de conhecimento dos médicos ou biológicos a serviço das sociedades ou da justiça. Eu modifiquei essa definição. Eu achei que ela era muito pobre e coloquei então que não era só a área medica, biológica que devem ser os conhecimentos aplicados, que a medicina legal lança a mão de todas as áreas do conhecimento humano, aplicando esses conhecimentos a serviço da sociedade, eu diria que todos os casos de grande repercussão na área da medicina legal, eles passaram pela minha opinião.
Eu participei de muitos júris, especialmente no mais longo de todos que ocorreu aqui em território paranaense. Eu fui até para o Guines Book na época como testemunha do Ministério Público que mais tempo permaneceu depondo. Fiquei depondo durante praticamente uma semana inteira. Estive em vários depoimentos como testemunhas, mais vezes da defesa como no Ministério publico que eu exerci a minha atividade com muita aplicação, com denodo, esforço e sempre procurei me manter atualizado na área de medicina legal em todo o seu capitulo, passando por todos eles, desde sexologia, genética, antropologia. Todos os caminhos da medicina legal que eu pude me aplicar.
Desde que cheguei ao Paraná, vendo aquelas bandeiras tremulando quando frequentava o Joaquim Américo, me tornei torcedor do glorioso Clube Atlético Paranaense.
Eu sou casado, com a mesma mulher há 43 anos, a artista plástica Glenda Mara Silva, que foi aluna de eminentes mestres da arte no Paraná, como Guido Viaro e tantos outros grandes vultos da arte paranaense, concluindo a Escola de Belas Artes em Minas Gerais com quem tive 3 filhos, Samanta Bárbara, Ana Marta e Siddhartha, e duas netas, Gabriela, 5 anos, e a mais velhinha a Maria Eduarda com quinze 15 anos.
Sou católico e devoto de Nossa Senhora de Fátima.
Comments 2
Dr Francisco !!! além de ser meu padrinho e o meu melhor amigo de todos os tempos, na qual permanece viva até hoje, sem sequer haver nada que possa manchar ou ruir esta amizade muito saudavel primado pelo respeito que tenho por ele, me considero um privelegiado por tudo que me ensinou e tudo o que sei e conheço dentro do IML PR, considero a pessoa da mais alta e digna sabedoria dentro da Medicina Legal, do Direito Médico e da Ética Forense. Creio que por modéstia esqueceu de citar que foi por duas vezes: Presidente da Academia de Medicina Legal do Brasil, Sociedade brasileira de Medicina Legal, Presidente do Colégio brasileiro de Diretores de IMLs !! Um grande e fraterno abraço….sempre que vou a capital nunca deixei de visita-lo. Parabéns e muito Sucessos amigo !!!!!
Dr. Francisco !!! Pessoa impoluta. de notório saber em varias areas em especial a Medicina Lega, diga-se de passagem uma das melhores referência, tenho a honra de te-lo como Amigo e Padrinho, talvez por modéstia esqueceu-se de mencionar que também exerceu os cargos de Presidente da Academia Brasileira de Medicina Legal por duas vezes, e também do Colégio Brasileiro de Diretores de IMLs, entre outros…..cabe ressaltar que o Ilustre Professor Doutor também ministrou aulas nos cursos de formação de Oficiais na Academia de Polícia Militar do Guatupe. Parabéns amigo !!! Qualquer homenagem é pouco com tão vasto curriculun…….Sempre que vou a Capital faço questão de aproveitar e usufruir de seus conselhos !!!!