Nascida em 1946, Teresa Urban formou-se em jornalismo em 1967 pela Universidade Federal do Paraná. Ainda na vida acadêmica ingressou na Organização Revolucionária Marxista Política Operária (Polop) e motivou a militância, participando das manifestações estudantis.
Considerada uma combatente do regime militar, Teresa foi presa diversas vezes e exilou-se no Chile de 1970 a 1972. Teve dificuldade no início da vida profissional, pela sua influência e participação das redes de movimento de esquerda radical, até que foi contratada pela jornal “A Voz do Paraná” no final da década de 1970. Teve participações nos jornais “O Estado de S. Paulo” e “O Globo”, e na revista “Veja”, entre outros, consolidando-se como uma pioneira no jornalismo ambiental.
Teve a oportunidade de escrever diversas obras, contando com mais de vinte títulos. Aderiu aos projetos das ONGs SOS Mata Atlântica e Mater Natura. Contribuiu para o mapeamento dos remanescentes da floresta de araucária no estado do Paraná e ajudou a desenvolver a Rede Verde de Informações Ambientais, além de atuar também no Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Na madrugada do dia 25 de junho, Teresa foi internada na Unidade de Terapia Intensa (UTI), vítima de de um infarto. Não resistiu e veio a falecer na noite de quarta-feira, 26 de junho de 2013, aos 67 anos no Hospital Vita na cidade de Curitiba.