Manoel Carlos Karam (Rio do Sul, 1947 — Curitiba, 1 de dezembro de 2007) foi um escritor brasileiro.
Viveu em Curitiba, no Paraná, desde 1966. Era escritor, dramaturgo e jornalista. Escreveu e dirigiu vinte peças de teatro na década de 1970 e, a partir dos anos 1980, passou a dedicar-se aos livros, vencendo o prêmio Cruz e Souza de Literatura, da Fundação Catarinense de Cultura, em 1995, com a obra Cebola.
Como jornalista, trabalhou na RPC TV, nos jornais O Estado do Paraná, Tribuna do Paraná e na prefeitura de Curitiba. Trabalhou também em campanhas políticas, como a do ex-governador Jaime Lerner. O escritor deixou crônicas inéditas, e outros textos que serão publicados no futuro. Em 2008, foi lançado Jornal da guerra contra os taedos.
No dia 2 de dezembro de 2008, a Casa da Leitura do Parque Barigui, mantida pela prefeitura de Curitiba, foi batizada com o nome do escritor. O espaço agora abriga a biblioteca particular de Manoel Carlos Karam, composta de mais de 3 mil volumes.
Livros publicados:
– Fontes Murmurantes Rio de Janeiro: Marco Zero, 1985
– O Impostor no Baile de Máscaras Porto Alegre: Artes&Ofícios, 1992
– Cebola Florianópolis: FCC Edições, 1997
– Comendo Bolacha Maria no Dia de São Nunca São Paulo: Ciência do Acidente, 1999
– Pescoço Ladeado Por Parafusos São Paulo: Ciência do Acidente, 2001
– Encrenca Cotia SP: Ateliê Editorial; Curitiba PR: Imprensa Oficial do Paraná, 2002
– Sujeito Oculto São Paulo: Barcarolla, 2004
– Jornal da guerra contra os taedos Curitiba: Kafka Edições, 2008
– Algum Tempo Depois Curitiba: Arte & Letra, 2014
– Um milhão de Velas Apagadas, Kafka Edições, 2015