Filho de Jayme Canet e Anita Lopes Canet, mudou-se com os pais para o Paraná e em Curitiba iniciou sua vida escolar até ingressar na Escola de Engenharia, no entanto não concluiu o curso em razão de suas atividades no comércio, agricultura e pecuária, prosperando a ponto de ingressar no ramo empresarial e transformando-se num dos representantes do Paraná na Junta Administrativa do Instituto Brasileiro do Café.
Seu engajamento político ocorreu a partir de 1960, quando coordenou a campanha vitoriosa de Ney Braga ao governo do estado, função que também desempenharia com repetido êxito em 1965 em favor de Paulo Pimentel. Presidente da Empresa de Café do Paraná e a seguir do Banco do Estado do Paraná durante o governo Paulo Pimentel, filiou-se a ARENA em 1966. Foi eleito vice-governador do estado na chapa de Emílio Hoffmann então o quarto nome a ocupar o Palácio Iguaçu no governo Emílio Garrastazu Médici após a renúncia de Haroldo Leon Peres em 1971, a morte de Pedro Parigot em 1973 e uma rápida passagem do deputado João Mansur pelo cargo. Em 1974 Jayme Canet Júnior foi escolhido governador do Paraná pelo presidente Ernesto Geisel, decisão homologada pela Assembléia Legislativa à 3 de outubro de 1974. Ao ser empossado declarou:
“Temos profunda consciência do pesado encargo que representa governar quase dez milhões de paranaenses, em um momento em que o Estado deixa condição secular de essencialmente agrícola e se transforma em predominantemente agro-industrial”.
Após concluir seu governo aguardou o retorno do pluripartidarismo e ingressou na sigla do PP não migrando para o PMDB quando este último incorporou sua antiga legenda. Como reconhecimento pelo apoio que assegurou à Educação, foi-lhe concedido o título de “Doutor Honoris Causa” pela Universidade Federal do Paraná.