Nasci no dia 15 de agosto de 1951, na cidade paranaense de 1º de Maio, no norte do Estado. Aos três meses de idade, fui levado por meus pais para morar em Maringá, PR, onde vivi até os 16 anos. Neste período de minha vida, sendo meu pai pessoa de espírito nômade, acabei morando também, por curtos períodos de dois a quatro meses, em cidades vizinhas a Maringá como Umuarama, Cianorte e Icaraíma.
Terceiro filho de uma família de sete irmãos (apenas uma mulher), desde muito cedo, aos sete anos de idade, eu já cuidava de meus irmãos mais novos para que meus pais pudessem trabalhar em um açougue arrendado pela família. Aos 13 anos, já estudava à noite, com autorização judicial, para poder trabalhar e ajudar a família.
Aos dezesseis anos, determinado a fazer o curso de Edificações, de que ouvira falar, na Escola Técnica Federal do Paraná, hoje Universidade Tecnológica, em setembro de 1967, mesmo contra a vontade de meu pai, que me proibia terminantemente de abandonar a casa paterna, deixei a família em Maringá e, literalmente, “fugi” para Curitiba. Para a viagem, minha mãe (mãe é mãe!), às escondidas de meu pai, conseguiu-me a quantia de cinquenta cruzeiros novos (moeda da época), suficiente para pagar uma pensão por três dias em Curitiba.
Chegando a Curitiba, em torno das seis horas da tarde (a Rodoviária ainda era no centro da cidade), segui sem destino com minha pequena mala de mão, pela Rua André de Barros, quando deparei com uma placa que dizia “Hotel Maringá”. Não tive dúvidas. Entrei e me apresentei ao proprietário do hotel (na verdade uma simples pensão) que atendia pelo apelido de “Lazinho” (diminutivo de Lázaro).
O sr. Lazinho me recebeu muito bem e me convidou a permanecer no hotel. Eu lhe respondi que só tinha cinquenta cruzeiros novos. Pelo preço do quarto, soube que meu dinheiro daria para três dias de hospedagem. Muito prestativo, o Sr. Lazinho disse-me que não me preocupasse, pois na própria pensão vivia um senhor que me poderia ajudar arranjando-me trabalho.
Passada menos de uma hora, depois de já acomodado em meu quarto, chega ao hotel um senhor, de nome Roberto, que trabalhava como vendedor ambulante de frutas. Era o tal amigo do dono do hotel. Depois de breve conversa com o Sr. Lazinho, o Sr. Roberto me procurou informando que me poderia oferecer em comodato vários tipos de frutas, para que fossem vendidas no centro da cidade, como vendedor ambulante.
Embora sem saber o significado da palavra comodato, aceitei imediatamente a oferta depois de saber que, por força da desconhecida palavra, eu não precisaria pagar antecipadamente pelas frutas. Se não as vendesse, poderia devolvê-las ao fornecedor. Assim comecei minha vida de novel “curitibano”.
Durante quase dois anos, sozinho e sem família, resisti bravamente a todas as dificuldades. Sendo menor de idade e sem ter quem por mim se responsabilizasse, não havia como conseguir um emprego formal. Depois de vender frutas no centro da cidade, trabalhei como vendedor de bugigangas (produtos de bazar) de porta em porta e como engraxate nas ruas de Curitiba.
Em meados de 1969, depois de várias vindas a Curitiba na tentativa inútil de me resgatar e me levar de volta para Maringá, meu pai decidiu mudar-se com toda a família para Curitiba. Não foi fácil, mas a vida ficou um pouco mais amena.
A primeira moradia da família foi numa garagem que se encontrava vazia na Rua Engenheiros Rebouças. Algum tempo depois, meu pai conseguiu arrendar um açougue pertencente ao Frigorífico Santo Antônio, de Apucarana, PR, localizado na Rua Mal Floriano Peixoto, próximo à Rua André de Barros. A vida melhorou muito. Passei a trabalhar no açougue com minha família, que então já alugara uma boa casa para morar, na Rua Sete de Setembro, ao lado da antiga 1ª Igreja Batista.
Já então estudante, na Escola Técnica Federal do Paraná, eu tinha aulas até onze da noite. Mas três vezes por semana – segundas, quartas e sextas – eu tinha de receber e “desmontar” (transformar em peças pequenas) os bois recebidos do frigorífico (dez em cada um desses dias) pelo açougue administrado pela família. O trabalho era pesado e não era pouco. Eu tinha de começar às duas da manhã para poder dar conta da responsabilidade. De modo que, três dias por semana, eu descansava apenas cerca de duas horas por noite.
Aos dezenove anos, deixei o açougue e montei com um amigo, João Hiroshi Watanabe, que me ensinou a desenhar, um escritório de desenho arquitetônico. Tivemos muito sucesso, embora também trabalhasse muito, desde uma da tarde até cerca de meia noite, diariamente. Pela manhã estudava para o Vestibular. Sonhava fazer engenharia civil, mas tinha consciência das dificuldades. Só havia cursos diurnos e eu precisava trabalhar para sobreviver.
A fim de vencer o problema financeiro, decidi ingressar antes no curso de ciências físicas e matemáticas, pela Faculdade Católica, o qual concluí em 1974. A ideia era trabalhar como professor no período noturno e, com os honorários recebidos, poder fazer o sonhado curso de engenharia durante o dia.
Ocorre que, ainda em 1970, convidado por um colega de faculdade, fiz testes para ingressar na carreira de programador de computadores. Acabei sendo o único escolhido entre 73 candidatos. Comecei então a trabalhar na Olivetti do Brasil, uma grande empresa na época. Por meio dessa empresa, acabei fazendo inúmeros cursos na área e me transformei em analista de sistemas.
Paralelamente ao trabalho na Olivetti, em 1972, montei uma empresa prestadora de serviços de análise de sistemas, chamada “Epsilon Software House”, em parceria com um colega de trabalho, já falecido, de nome Gilberto Alexandre Szmidizuik. Foi um grande sucesso porque havia pouquíssimos profissionais nesse ramo naquela época.
Ainda em 1974 ,ingressei na faculdade de engenharia operacional, modalidade construção civil, na própria ETFPR, que já mudara seu nome para CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica. Cursei o primeiro ano e, infelizmente, tive de desistir porque o curso ocupava o dia todo e não me sobrava tempo para o trabalho.
A área de Tecnologia da Informação, naquela época, na qual eu já era reconhecido como conceituado profissional, era regiamente remunerada porque havia muito poucos profissionais disponíveis. Para quem, como eu, sempre viveu na dificuldade, não era fácil abandoná-la em troca de um sonho (fazer engenharia).
Sedento de aprender e de saber, inconformado com a paralização dos estudos, decidi prestar vestibular para o curso de Direito. Fui aprovado na Faculdade de Direito de Curitiba e comecei o curso, noturno, em julho de 1977, mesmo ano em que me casei. Formei-me em direito exatamente cinco anos depois, em julho de 1982. Fui agraciado com a “Comenda Professor Milton Viana” – Medalha de Ouro – melhor aluno da turma em Direito Civil.
No mercado imobiliário, iniciei minhas atividades ainda em 1975, paralelamente ao trabalho que desenvolvia na Olivetti do Brasil e, depois, até 1982, como consultor de informática e gerente administrativo, na empresa Leão Júnior S/A.
Em julho de 1975, em sociedade com meus irmãos Milton e Cirso Teodoro, fundamos a empresa Teodoro Imóveis Ltda., que figurou por vários anos entre as dez melhores de Curitiba. A sociedade sobreviveu por 23 anos até ser desativada, por decisão conjunta dos sócios. Com os mesmos sócios, fundamos também a empresa TISC Construções e Empreendimentos, que produziu, em aproximadamente 16 anos, mais de 30 obras de médio e grande porte em Curitiba e no litoral paranaense. Foi vendida em 1992.
Em 1982, incursionamos também pelo comércio varejista. Adquirimos a empresa Evangelista Comércio de Brinquedos e Utilidades Domésticas Ltda., a qual chegou a ter em Curitiba quatro grandes lojas nos bairros Portão, Vila Hauer e Carmo. A empresa, em plena atividade, foi vendida também em 1992.
Atualmente, mantenho em Curitiba um escritório imobiliário, em parceria com o Corretor de Imóveis Osni Carvalho, que também é meu sócio na empresa Brooklim Construções e Incorporações Ltda., e uma sociedade de advogados denominada Teodoro & Teodoro Advogados Associados, em parceria com meu irmão caçula, Dr. Alcebíades Teodoro da Silva.
No campo representativo da classe dos Corretores de Imóveis iniciei-me ainda nos idos de 1983, como auxiliar voluntário da Diretoria do Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado do Paraná, atual SINDIMÓVEIS/PR, na condição de redator do Jornal informativo do Sindicato. Um ano depois, fui eleito presidente do Jornal Imobiliário, órgão oficial informativo e de anúncios imobiliários, pertencente às entidades do mercado imobiliário do Paraná. Nessa função permaneci por três anos.
Em 1986 ,fui eleito Presidente do SINDIMÓVEIS/PR, até 1989. Em 1991, fui eleito Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, cargo para o qual fui reeleito por mais dois mandatos, num total de nove anos. No ano 2000, tornei-me Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI). Nesse mesmo cargo tenho permanecido desde então, reeleito por aclamação de meus pares a cada três anos. O mandato atual vai até 31 de dezembro de 2021.
Academicamente, além dos cursos de Direito, pela Faculdade de Direito de Curitiba, e de Ciências Físicas e Matemáticas, pela Universidade Católica do Paraná, formei-me também em Gestão de negócios Imobiliários, pela ULBRA-RS. Fiz MBA em gestão empresarial pela FGV e Master em educação a distância pela UNICID-SP, além de vários outros cursos pós-universitários de pequena e média duração.
Sou casado uma única vez, para glória de Deus, com D. Jucélia Laba Pereira da Silva, com quem tive apenas um filho, que já nos presenteou com duas lindas netinhas: Olívia Teodoro da Silva, 8 anos e Violeta de Paula Teodoro da Silva, um ano e sete meses. Meu filho, meu orgulho, cujo nome é Daros Augusto Teodoro da Silva, é Engenheiro Florestal com mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. É casado com D. Carin Letícia de Paula Silva, também Engenheira Florestal.
Nasci no dia 15 de agosto de 1951, na cidade paranaense de 1º de Maio, no norte do Estado. Aos três meses de idade ,fui levado por meus pais para morar em Maringá, PR, onde vivi até os 16 anos. Neste período de minha vida, sendo meu pai pessoa de espírito nômade, acabei morando também, por curtos períodos de dois a quatro meses, em cidades vizinhas a Maringá como Umuarama, Cianorte e Icaraíma.
Terceiro filho de uma família de sete irmãos (apenas uma mulher), desde muito cedo, aos sete anos de idade, eu já cuidava de meus irmãos mais novos para que meus pais pudessem trabalhar em um açougue arrendado pela família. Aos 13 anos, já estudava à noite, com autorização judicial, para poder trabalhar e ajudar a família.
Aos dezesseis anos, determinado a fazer o curso de Edificações, de que ouvira falar, na Escola Técnica Federal do Paraná, hoje Universidade Tecnológica, em setembro de 1967, mesmo contra a vontade de meu pai, que me proibia terminantemente de abandonar a casa paterna, deixei a família em Maringá e, literalmente, “fugi” para Curitiba. Para a viagem, minha mãe (mãe é mãe!), às escondidas de meu pai, conseguiu-me a quantia de cinquenta cruzeiros novos (moeda da época), suficiente para pagar uma pensão por três dias em Curitiba.
Chegando a Curitiba, em torno das seis horas da tarde (a Rodoviária ainda era no centro da cidade), segui sem destino com minha pequena mala de mão, pela Rua André de Barros, quando deparei com uma placa que dizia “Hotel Maringá”. Não tive dúvidas. Entrei e me apresentei ao proprietário do hotel (na verdade uma simples pensão) que atendia pelo apelido de “Lazinho” (diminutivo de Lázaro).
O sr. Lazinho me recebeu muito bem e me convidou a permanecer no hotel. Eu lhe respondi que só tinha cinquenta cruzeiros novos. Pelo preço do quarto, soube que meu dinheiro daria para três dias de hospedagem. Muito prestativo, o Sr. Lazinho disse-me que não me preocupasse, pois na própria pensão vivia um senhor que me poderia ajudar arranjando-me trabalho.
Passada menos de uma hora, depois de já acomodado em meu quarto, chega ao hotel um senhor, de nome Roberto, que trabalhava como vendedor ambulante de frutas. Era o tal amigo do dono do hotel. Depois de breve conversa com o Sr. Lazinho, o Sr. Roberto me procurou informando que me poderia oferecer em comodato vários tipos de frutas, para que fossem vendidas no centro da cidade, como vendedor ambulante.
Embora sem saber o significado da palavra comodato, aceitei imediatamente a oferta depois de saber que, por força da desconhecida palavra, eu não precisaria pagar antecipadamente pelas frutas. Se não as vendesse, poderia devolvê-las ao fornecedor. Assim comecei minha vida de novel “curitibano”.
Durante quase dois anos, sozinho e sem família, resisti bravamente a todas as dificuldades. Sendo menor de idade e sem ter quem por mim se responsabilizasse, não havia como conseguir um emprego formal. Depois de vender frutas no centro da cidade, trabalhei como vendedor de bugigangas (produtos de bazar) de porta em porta e como engraxate nas ruas de Curitiba.
Em meados de 1969, depois de várias vindas a Curitiba na tentativa inútil de me resgatar e me levar de volta para Maringá, meu pai decidiu mudar-se com toda a família para Curitiba. Não foi fácil, mas a vida ficou um pouco mais amena.
A primeira moradia da família foi numa garagem que se encontrava vazia na Rua Engenheiros Rebouças. Algum tempo depois, meu pai conseguiu arrendar um açougue pertencente ao Frigorífico Santo Antônio, de Apucarana, PR, localizado na Rua Mal Floriano Peixoto, próximo à Rua André de Barros. A vida melhorou muito. Passei a trabalhar no açougue com minha família, que então já alugara uma boa casa para morar, na Rua Sete de Setembro, ao lado da antiga 1ª Igreja Batista.
Já então estudante, na Escola Técnica Federal do Paraná, eu tinha aulas até onze da noite. Mas três vezes por semana – segundas, quartas e sextas – eu tinha de receber e “desmontar” (transformar em peças pequenas) os bois recebidos do frigorífico (dez em cada um desses dias) pelo açougue administrado pela família. O trabalho era pesado e não era pouco. Eu tinha de começar às duas da manhã para poder dar conta da responsabilidade. De modo que, três dias por semana, eu descansava apenas cerca de duas horas por noite.
Aos dezenove anos, deixei o açougue e montei com um amigo, João Hiroshi Watanabe, que me ensinou a desenhar, um escritório de desenho arquitetônico. Tivemos muito sucesso, embora também trabalhasse muito, desde uma da tarde até cerca de meia noite, diariamente. Pela manhã estudava para o Vestibular. Sonhava fazer engenharia civil, mas tinha consciência das dificuldades. Só havia cursos diurnos e eu precisava trabalhar para sobreviver.
A fim de vencer o problema financeiro, decidi ingressar antes no curso de ciências físicas e matemáticas, pela Faculdade Católica, o qual concluí em 1974. A ideia era trabalhar como professor no período noturno e, com os honorários recebidos, poder fazer o sonhado curso de engenharia durante o dia.
Ocorre que, ainda em 1970, convidado por um colega de faculdade, fiz testes para ingressar na carreira de programador de computadores. Acabei sendo o único escolhido entre 73 candidatos. Comecei então a trabalhar na Olivetti do Brasil, uma grande empresa na época. Por meio dessa empresa, acabei fazendo inúmeros cursos na área e me transformei em analista de sistemas.
Paralelamente ao trabalho na Olivetti, em 1972, montei uma empresa prestadora de serviços de análise de sistemas, chamada “Epsilon Software House”, em parceria com um colega de trabalho, já falecido, de nome Gilberto Alexandre Szmidizuik. Foi um grande sucesso porque havia pouquíssimos profissionais nesse ramo naquela época.
Ainda em 1974 ,ingressei na faculdade de engenharia operacional, modalidade construção civil, na própria ETFPR, que já mudara seu nome para CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica. Cursei o primeiro ano e, infelizmente, tive de desistir porque o curso ocupava o dia todo e não me sobrava tempo para o trabalho.
A área de Tecnologia da Informação, naquela época, na qual eu já era reconhecido como conceituado profissional, era regiamente remunerada porque havia muito poucos profissionais disponíveis. Para quem, como eu, sempre viveu na dificuldade, não era fácil abandoná-la em troca de um sonho (fazer engenharia).
Sedento de aprender e de saber, inconformado com a paralização dos estudos, decidi prestar vestibular para o curso de Direito. Fui aprovado na Faculdade de Direito de Curitiba e comecei o curso, noturno, em julho de 1977, mesmo ano em que me casei. Formei-me em direito exatamente cinco anos depois, em julho de 1982. Fui agraciado com a “Comenda Professor Milton Viana” – Medalha de Ouro – melhor aluno da turma em Direito Civil.
No mercado imobiliário, iniciei minhas atividades ainda em 1975, paralelamente ao trabalho que desenvolvia na Olivetti do Brasil e, depois, até 1982, como consultor de informática e gerente administrativo, na empresa Leão Júnior S/A.
Em julho de 1975, em sociedade com meus irmãos Milton e Cirso Teodoro, fundamos a empresa Teodoro Imóveis Ltda., que figurou por vários anos entre as dez melhores de Curitiba. A sociedade sobreviveu por 23 anos até ser desativada, por decisão conjunta dos sócios. Com os mesmos sócios, fundamos também a empresa TISC Construções e Empreendimentos, que produziu, em aproximadamente 16 anos, mais de 30 obras de médio e grande porte em Curitiba e no litoral paranaense. Foi vendida em 1992.
Em 1982, incursionamos também pelo comércio varejista. Adquirimos a empresa Evangelista Comércio de Brinquedos e Utilidades Domésticas Ltda., a qual chegou a ter em Curitiba quatro grandes lojas nos bairros Portão, Vila Hauer e Carmo. A empresa, em plena atividade, foi vendida também em 1992.
Atualmente, mantenho em Curitiba um escritório imobiliário, em parceria com o Corretor de Imóveis Osni Carvalho, que também é meu sócio na empresa Brooklim Construções e Incorporações Ltda., e uma sociedade de advogados denominada Teodoro & Teodoro Advogados Associados, em parceria com meu irmão caçula, Dr. Alcebíades Teodoro da Silva.
No campo representativo da classe dos Corretores de Imóveis iniciei-me ainda nos idos de 1983, como auxiliar voluntário da Diretoria do Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado do Paraná, atual SINDIMÓVEIS/PR, na condição de redator do Jornal informativo do Sindicato. Um ano depois, fui eleito presidente do Jornal Imobiliário, órgão oficial informativo e de anúncios imobiliários, pertencente às entidades do mercado imobiliário do Paraná. Nessa função permaneci por três anos.
Em 1986 ,fui eleito Presidente do SINDIMÓVEIS/PR, até 1989. Em 1991, fui eleito Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, cargo para o qual fui reeleito por mais dois mandatos, num total de nove anos. No ano 2000, tornei-me Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI). Nesse mesmo cargo tenho permanecido desde então, reeleito por aclamação de meus pares a cada três anos. O mandato atual vai até 31 de dezembro de 2021.
Academicamente, além dos cursos de Direito, pela Faculdade de Direito de Curitiba, e de Ciências Físicas e Matemáticas, pela Universidade Católica do Paraná, formei-me também em Gestão de negócios Imobiliários, pela ULBRA-RS. Fiz MBA em gestão empresarial pela FGV e Master em educação a distância pela UNICID-SP, além de vários outros cursos pós-universitários de pequena e média duração.
Sou casado uma única vez, para glória de Deus, com D. Jucélia Laba Pereira da Silva, com quem tive apenas um filho, que já nos presenteou com duas lindas netinhas: Olívia Teodoro da Silva, 8 anos e Violeta de Paula Teodoro da Silva, um ano e sete meses. Meu filho, meu orgulho, cujo nome é Daros Augusto Teodoro da Silva, é Engenheiro Florestal com mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. É casado com D. Carin Letícia de Paula Silva, também Engenheira Florestal.
Nasci no dia 15 de agosto de 1951, na cidade paranaense de 1º de Maio, no norte do Estado. Aos três meses de idade ,fui levado por meus pais para morar em Maringá, PR, onde vivi até os 16 anos. Neste período de minha vida, sendo meu pai pessoa de espírito nômade, acabei morando também, por curtos períodos de dois a quatro meses, em cidades vizinhas a Maringá como Umuarama, Cianorte e Icaraíma.
Terceiro filho de uma família de sete irmãos (apenas uma mulher), desde muito cedo, aos sete anos de idade, eu já cuidava de meus irmãos mais novos para que meus pais pudessem trabalhar em um açougue arrendado pela família. Aos 13 anos, já estudava à noite, com autorização judicial, para poder trabalhar e ajudar a família.
Aos dezesseis anos, determinado a fazer o curso de Edificações, de que ouvira falar, na Escola Técnica Federal do Paraná, hoje Universidade Tecnológica, em setembro de 1967, mesmo contra a vontade de meu pai, que me proibia terminantemente de abandonar a casa paterna, deixei a família em Maringá e, literalmente, “fugi” para Curitiba. Para a viagem, minha mãe (mãe é mãe!), às escondidas de meu pai, conseguiu-me a quantia de cinquenta cruzeiros novos (moeda da época), suficiente para pagar uma pensão por três dias em Curitiba.
Chegando a Curitiba, em torno das seis horas da tarde (a Rodoviária ainda era no centro da cidade), segui sem destino com minha pequena mala de mão, pela Rua André de Barros, quando deparei com uma placa que dizia “Hotel Maringá”. Não tive dúvidas. Entrei e me apresentei ao proprietário do hotel (na verdade uma simples pensão) que atendia pelo apelido de “Lazinho” (diminutivo de Lázaro).
O sr. Lazinho me recebeu muito bem e me convidou a permanecer no hotel. Eu lhe respondi que só tinha cinquenta cruzeiros novos. Pelo preço do quarto, soube que meu dinheiro daria para três dias de hospedagem. Muito prestativo, o Sr. Lazinho disse-me que não me preocupasse, pois na própria pensão vivia um senhor que me poderia ajudar arranjando-me trabalho.
Passada menos de uma hora, depois de já acomodado em meu quarto, chega ao hotel um senhor, de nome Roberto, que trabalhava como vendedor ambulante de frutas. Era o tal amigo do dono do hotel. Depois de breve conversa com o Sr. Lazinho, o Sr. Roberto me procurou informando que me poderia oferecer em comodato vários tipos de frutas, para que fossem vendidas no centro da cidade, como vendedor ambulante.
Embora sem saber o significado da palavra comodato, aceitei imediatamente a oferta depois de saber que, por força da desconhecida palavra, eu não precisaria pagar antecipadamente pelas frutas. Se não as vendesse, poderia devolvê-las ao fornecedor. Assim comecei minha vida de novel “curitibano”.
Durante quase dois anos, sozinho e sem família, resisti bravamente a todas as dificuldades. Sendo menor de idade e sem ter quem por mim se responsabilizasse, não havia como conseguir um emprego formal. Depois de vender frutas no centro da cidade, trabalhei como vendedor de bugigangas (produtos de bazar) de porta em porta e como engraxate nas ruas de Curitiba.
Em meados de 1969, depois de várias vindas a Curitiba na tentativa inútil de me resgatar e me levar de volta para Maringá, meu pai decidiu mudar-se com toda a família para Curitiba. Não foi fácil, mas a vida ficou um pouco mais amena.
A primeira moradia da família foi numa garagem que se encontrava vazia na Rua Engenheiros Rebouças. Algum tempo depois, meu pai conseguiu arrendar um açougue pertencente ao Frigorífico Santo Antônio, de Apucarana, PR, localizado na Rua Mal Floriano Peixoto, próximo à Rua André de Barros. A vida melhorou muito. Passei a trabalhar no açougue com minha família, que então já alugara uma boa casa para morar, na Rua Sete de Setembro, ao lado da antiga 1ª Igreja Batista.
Já então estudante, na Escola Técnica Federal do Paraná, eu tinha aulas até onze da noite. Mas três vezes por semana – segundas, quartas e sextas – eu tinha de receber e “desmontar” (transformar em peças pequenas) os bois recebidos do frigorífico (dez em cada um desses dias) pelo açougue administrado pela família. O trabalho era pesado e não era pouco. Eu tinha de começar às duas da manhã para poder dar conta da responsabilidade. De modo que, três dias por semana, eu descansava apenas cerca de duas horas por noite.
Aos dezenove anos, deixei o açougue e montei com um amigo, João Hiroshi Watanabe, que me ensinou a desenhar, um escritório de desenho arquitetônico. Tivemos muito sucesso, embora também trabalhasse muito, desde uma da tarde até cerca de meia noite, diariamente. Pela manhã estudava para o Vestibular. Sonhava fazer engenharia civil, mas tinha consciência das dificuldades. Só havia cursos diurnos e eu precisava trabalhar para sobreviver.
A fim de vencer o problema financeiro, decidi ingressar antes no curso de ciências físicas e matemáticas, pela Faculdade Católica, o qual concluí em 1974. A ideia era trabalhar como professor no período noturno e, com os honorários recebidos, poder fazer o sonhado curso de engenharia durante o dia.
Ocorre que, ainda em 1970, convidado por um colega de faculdade, fiz testes para ingressar na carreira de programador de computadores. Acabei sendo o único escolhido entre 73 candidatos. Comecei então a trabalhar na Olivetti do Brasil, uma grande empresa na época. Por meio dessa empresa, acabei fazendo inúmeros cursos na área e me transformei em analista de sistemas.
Paralelamente ao trabalho na Olivetti, em 1972, montei uma empresa prestadora de serviços de análise de sistemas, chamada “Epsilon Software House”, em parceria com um colega de trabalho, já falecido, de nome Gilberto Alexandre Szmidizuik. Foi um grande sucesso porque havia pouquíssimos profissionais nesse ramo naquela época.
Ainda em 1974 ,ingressei na faculdade de engenharia operacional, modalidade construção civil, na própria ETFPR, que já mudara seu nome para CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica. Cursei o primeiro ano e, infelizmente, tive de desistir porque o curso ocupava o dia todo e não me sobrava tempo para o trabalho.
A área de Tecnologia da Informação, naquela época, na qual eu já era reconhecido como conceituado profissional, era regiamente remunerada porque havia muito poucos profissionais disponíveis. Para quem, como eu, sempre viveu na dificuldade, não era fácil abandoná-la em troca de um sonho (fazer engenharia).
Sedento de aprender e de saber, inconformado com a paralização dos estudos, decidi prestar vestibular para o curso de Direito. Fui aprovado na Faculdade de Direito de Curitiba e comecei o curso, noturno, em julho de 1977, mesmo ano em que me casei. Formei-me em direito exatamente cinco anos depois, em julho de 1982. Fui agraciado com a “Comenda Professor Milton Viana” – Medalha de Ouro – melhor aluno da turma em Direito Civil.
No mercado imobiliário, iniciei minhas atividades ainda em 1975, paralelamente ao trabalho que desenvolvia na Olivetti do Brasil e, depois, até 1982, como consultor de informática e gerente administrativo, na empresa Leão Júnior S/A.
Em julho de 1975, em sociedade com meus irmãos Milton e Cirso Teodoro, fundamos a empresa Teodoro Imóveis Ltda., que figurou por vários anos entre as dez melhores de Curitiba. A sociedade sobreviveu por 23 anos até ser desativada, por decisão conjunta dos sócios. Com os mesmos sócios, fundamos também a empresa TISC Construções e Empreendimentos, que produziu, em aproximadamente 16 anos, mais de 30 obras de médio e grande porte em Curitiba e no litoral paranaense. Foi vendida em 1992.
Em 1982, incursionamos também pelo comércio varejista. Adquirimos a empresa Evangelista Comércio de Brinquedos e Utilidades Domésticas Ltda., a qual chegou a ter em Curitiba quatro grandes lojas nos bairros Portão, Vila Hauer e Carmo. A empresa, em plena atividade, foi vendida também em 1992.
Atualmente, mantenho em Curitiba um escritório imobiliário, em parceria com o Corretor de Imóveis Osni Carvalho, que também é meu sócio na empresa Brooklim Construções e Incorporações Ltda., e uma sociedade de advogados denominada Teodoro & Teodoro Advogados Associados, em parceria com meu irmão caçula, Dr. Alcebíades Teodoro da Silva.
No campo representativo da classe dos Corretores de Imóveis iniciei-me ainda nos idos de 1983, como auxiliar voluntário da Diretoria do Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado do Paraná, atual SINDIMÓVEIS/PR, na condição de redator do Jornal informativo do Sindicato. Um ano depois, fui eleito presidente do Jornal Imobiliário, órgão oficial informativo e de anúncios imobiliários, pertencente às entidades do mercado imobiliário do Paraná. Nessa função permaneci por três anos.
Em 1986 ,fui eleito Presidente do SINDIMÓVEIS/PR, até 1989. Em 1991, fui eleito Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, cargo para o qual fui reeleito por mais dois mandatos, num total de nove anos. No ano 2000, tornei-me Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI). Nesse mesmo cargo tenho permanecido desde então, reeleito por aclamação de meus pares a cada três anos. O mandato atual vai até 31 de dezembro de 2021.
Academicamente, além dos cursos de Direito, pela Faculdade de Direito de Curitiba, e de Ciências Físicas e Matemáticas, pela Universidade Católica do Paraná, formei-me também em Gestão de negócios Imobiliários, pela ULBRA-RS. Fiz MBA em gestão empresarial pela FGV e Master em educação a distância pela UNICID-SP, além de vários outros cursos pós-universitários de pequena e média duração.
Sou casado uma única vez, para glória de Deus, com D. Jucélia Laba Pereira da Silva, com quem tive apenas um filho, que já nos presenteou com duas lindas netinhas: Olívia Teodoro da Silva, 8 anos e Violeta de Paula Teodoro da Silva, um ano e sete meses. Meu filho, meu orgulho, cujo nome é Daros Augusto Teodoro da Silva, é Engenheiro Florestal com mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. É casado com D. Carin Letícia de Paula Silva, também Engenheira Florestal.
Biografia
João Teodoro da Silva, 64 anos em agosto/2015, casado com D. Jucélia Laba Pereira da Silva; tem um filho, Daros Augusto Teodoro da Silva, doutor em Engenharia Florestal pela UFPR, casado com Carin Letícia de Paula Silva e pai de uma filha, Olívia Teodoro da Silva, 5 anos em 2015.
1 – FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO:
Corretor de Imóveis, Técnico em Transações Imobiliárias.
Técnico em Edificações.
Técnico em Informática (Análise de Sistemas).
Formado em Ciências Físicas e Matemáticas pela PUC/PR -1974.
Formado em Direito pela FDC/PR em 1982, laureado com a Medalha de Ouro – melhor aluno do curso.
Formado em Gestão de Negócios Imobiliários pela ULBRA, em 2008.
Pós-Universitário em Controladoria Empresarial, FGV – 1976.
Pós-Universitário em Direito Contemporâneo, FDC – 1983.
MBA em Gestão Empresarial, FGV-2002.
Pós-Graduado em Educação a Distância pela UNICID/SP – 2014.
2 – EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS E REPRESENTATIVAS:
Corretor de Imóveis desde 1972.
Diretor das empresas Teodoro Imóveis Ltda e Brooklin Construções e Empreendimentos Ltda desde 1975.
Advogado Civil e Trabalhista de 1982 a 1994.
Juiz do Trabalho de 2º grau (Desembargador) junto ao Tribunal Regional do Trabalho – TRT/PR por 6 anos.
Diretor-secretário da FENACI-Federação Nacional dos Corretores de Imóveis por duas gestões.
Presidente do Jornal Imobiliário do Paraná por 3 anos.
Presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná.
Presidente do CRECI/PR – Conselho Regional de Corretores de Imóveis por três gestões.
Atual Presidente do COFECI – Conselho Federal de Corretores de Imóveis.
3 -TÍTULOS HONORÍFICOS:
Cidadão Fluminense (Estado do Rio de Janeiro).
Cidadão Pessoense (Cidade de João Pessoa/PB).
Cidadão Voltarredondense (Cidade de Volta Redonda/RJ).
Cidadão Maceioense (Cidade de Maceió/AL).
Cidadão Teresinense (Cidade de Teresina/PI)
Cidadão benemérito (Estado do Pará).
Cidadão benemérito (Cidade de São José dos Campos/SP).
Cidadão benemérito (Cidade de Curitiba/PR).
Comenda “José Mariano” (Cidade do Recife/PE).
Comenda “Colibri de Ouro” – COFECI.
Comenda “Gralha Azul” – Creci/PR.
Comenda “Colibri de Esmeralda” – Creci/GO.
Comenda “Asa Branca” – Creci/PE.
Comenda “Colibri de Turmalina” – Creci/RN.
Comenda “Ulisses Guimarães” – Creci/RJ.
Comenda “O Pacificador” – SCIESP/SP.
Comenda do Mérito imobiliário – Creci/PA.
Comenda Renir Damaceno – Creci/SE.
Troféu “João de Barro” – Creci/MT.
Moção de Louvor (Assembleia Legislativa do Distrito Federal).