Cleverson Marinho Teixeira (2015) Direito – Curitiba – Paraná

Meu pai, José Alves Teixeira, de Curitiba, casou-se com minha mãe, Arsênia de Oliveira Marinho Teixeira, na Igreja de Nossa Senha do Rocio, em Paranaguá, cidade onde nasceu, terra dos meus avós maternos, Malvino Marinho e Maria Conceição Oliveira Marinho. Ele, meu avô, já falecido, é uma pessoa de grande referência em minha vida e sentimentos. Vivemos muito próximos quando, falecida minha avó, ele veio a viver conosco em Curitiba.  Quando eu estava para nascer, meus pais foram para casa dos meus avós maternos em Paranaguá. Minha mãe me disse que viu o nome estampado em um faqueiro e dele gostou, e assim o porquê do nome Cleverson.

Minha mãe estudou em Curitiba, no Colégio Cajuru e formou-se Professora. Meu pai estudou no então Instituto Santa Maria, e formou-se na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. Ambos exerceram a profissão. Ele sempre se preocupou com os destinos políticos do nosso País e do nosso Estado, enfim da sociedade onde vivemos. Quando estudante presidiu a UPE – União Paranaense dos Estudantes.

Minha vida foi sempre em Curitiba, tendo morado apenas um tempo em Brasília. Quando criança várias vezes, por ocasião de férias, ia para casa dos avós, normalmente de trem. Gosto do fato de ter um pé no litoral e outro no planalto. Tenho orgulho de ter nascido onde também nasceu o Paraná e viver na capital do Estado que amo. Guardo lembranças alegres dos locais onde morei e fiz muitos amigos. No Batel, estudei no Colégio Dona Branca de 1945 a 1947, e no Grupo Escolar XIX de Dezembro, de 1948 a 1949, tendo feito a primeira comunhão na Igreja Santa Terezinha, quando pároco D. Gerônimo Mazaroto. Posteriormente, moramos na Rua 13 de Maio, próximo a Igreja da Ordem, passando a estudar no Colégio Santa Maria por oito anos, do 4º ano primário em 1950 ao 3º ano do científico concluído em 1957. No Santa Maria participei da vida esportiva, chegando a ser capitão da equipe de basquete do colégio. Tenho convivido até hoje com meus colegas de colégios e faculdade, o que me proporciona muito satisfação e alegria.

Sou permanentemente agradecido aos meus pais pela formação que me deram e pelos estudos que me proporcionaram. Em 1954 meu pai adquiriu casa própria, onde fomos residir, na Rua da Paz, próximo à Casa do Expedicionário, onde vivi a juventude e fiz muitos amigos, que os quais convivemos até hoje.

Concluído o Curso Científico em 1957, em seguida fiz vestibular e cursei a Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, de 1958 a 1962, ano do cinquentenário da Universidade, tendo como professores inúmeros juristas de renome, como: Altino Portugal Soares, Direito Civil; Laertes Munhoz, Direito Penal; Munhoz de Melo, Direito Constitucional, matéria em que alcancei as melhores notas durante o curso. Neste meio tempo, de dezembro de 1957 a julho de 1959, também cursei o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva – CPOR, no curso de artilharia, onde no 2º ano, meus colegas me elegeram presidente da agremiação que congregava os alunos, Grêmio Marechal Mallet.

Ainda estudante de direito, comecei a trabalhar com meu pai, Dr. Teixeira, bem como no Departamento Jurídico do Serviço Social da Indústria – SESI. Também antecedendo a formatura em Direito, participei de várias agremiações: na faculdade, integrei o Partido Acadêmico Progressista – PAP; no bairro, agremiações com vizinhos e amigos; e, em clubes de nossa capital, como no Curitibano Júnior, de cuja diretoria fui o presidente na época em que criamos o “Festival de Maio”. Traduz o sentimento da época a música de Roberto Carlos: “Velhos tempos, belos dias”.  Formado em dezembro de 1962, no início de 1963 obtive a inscrição na OAB-Pr n. 2.555, quando passei a participar da vida profissional como advogado, tendo como meu principal cliente ao iniciar na advocacia o Sindicato da Indústria de Panificação e, consequentemente, muitas panificadoras de Curitiba.

Em 1965, realizei o mais importante passo para a conquista de uma vida de amor: casei-me com minha querida Berenice, com quem tivemos nossos amados filhos, todos nascidos em Curitiba: Marcelo em 1965, Isabella em 1968, Alexandre em 1971, Delisiée em 1976 e Caroline 1979. Temos hoje 6 netos, os irmãos Felipe e André, nascidos em São Paulo em 1995 e 1998; Lucas e Gabriela, ele nascido em Qualalampur, na Malásia, em 2001, e ela em São Paulo em 2013; Arthur e Pedro, nascidos em Curitiba, em 2014 e 2016. Incorporo com muito afeto à família os meus genros Guilherme Mendes e Guilherme Sallum, e as noras Isabella Poli e Helena Kotzias.

Iniciando minha vida profissional e recém-casado participei menos da vida política até que em 1969, meu amigo José Richa foi candidato a Senador pelo PMDB e me convidou a participar de sua campanha e exercer a função de advogado do partido junto ao Tribunal Eleitoral. Foi um período curto.

Voltei novamente à vida política em 1973 quando, a convite de Affonso Alves de Camargo Neto, passei a ser o Chefe de Gabinete da Presidência do Banco do Estado do Paraná e também da Assessoria de Planejamento do banco, cuja assessoria ajudei a criar. No período participei de vários cursos voltados ao aprimoramento da administração: Administração por Objetivos; Desenvolvimento Organizacional e Análise Transacional.

Em 1994, bem votado em Curitiba, Paranaguá, Francisco Beltrão, Rolândia, Campo Mourão e região, filiado a Arena, fui eleito Deputado Federal pelo Paraná, exercendo o cargo de 1975 ao início de 1979, quando então governava o Estado Jayme Canet, de cujo governante enalteço a realização de reuniões em cidades sedes de região, onde levava os principais integrantes do governo para inaugurar realizações, bem como discutir as questões do Estado e das respectivas regiões.

Como Deputado Federal, destaco a minha condição de membro permanente da Comissão de Constituição de Justiça e da Comissão Especial do Projeto do atual Código Civil, quando exerci a condição de Relator Parcial do Livro da Família. Também fui Membro Suplente das Comissões de Economia e de Relações Exteriores e membro da Comissão Parlamentar do Inquérito do Menor.

Retornei a Curitiba e novamente à advocacia, porém logo em seguida fui nomeado Superintendente do Instituto Nacional de Previdência Social, onde exerci a função de 1979 a 1982. Após, passei ao exercício permanente da profissão de advogado. No SESI e na FIEP exerci a advocacia, inclusive na FIEP fui chefe do departamento jurídico, tendo trabalhado nas gestões dos Presidentes Lydio Paulo Bettega, Mario De Mari, Altavir Zaniolo, Jorge Aloysio Weber. Também fui advogado do Banestado Crédito Imobiliário.

Hoje integro a sociedade de advogados CLEVERSON MARINHO TEIXEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS, com meu filho MARCELO, minha filha CAROLINE e outros colegas, que prestam serviços profissionais de advocacia, consultoria e assessoramento a diversas entidades, empresas privadas e pessoas físicas, nos diferentes campos do Direito, entre elas à Associação Comercial do Paraná – ACP. Meu filho ALEXANDRE também participa da vida do escritório, como administrador, consultor e assessor de marketing, sua profissão, que também a exerce junto a outras organizações, especialmente na área jurídica.

No momento estou escrevendo um livro contendo ideias e princípios que acredito servirem para buscarmos, encontrarmos e aprimorarmos os conceitos e princípios que venham aprimorar e nortear a vida política brasileira.

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  1. Meu nome é Cleverson Anselmo Bueno Chatagnier, nasci em 17 de outubro de 1978, minha mãe quando ainda grávida de mim, queria colocar meu nome de Erasmo Carlos, quando ela e meu pai ainda indecisos de que nome colocar em mim, simultaneamente praticamente no mesmo tempo viram uma propaganda política do Dr Cleverson, acredito que foi num cartaz no poste, e se encontraram e ao mesmo tempo queriam dizer que acharam um nome bonito qual era o nome? Cleverson os dois tinham visto esse nome numa propaganda política, e assim foi que escolheram o meu nome, muito melhor do que ser Erasmo Carlos, muito embora eu gostava muito dele saudosíssimo cantor que eu sempre admirei, mas estou muito feliz sendo Cleverson, eu não gosto muito desse Anselmo, que o meu irmão conheceu um colega no colégio e resolveu colocar segundo nome, junto com minha mãe e meu pai, e soletrar também o meu último sobrenome Chatagnier, que significa castanheira em francês, e que é nossa família que veio da França, no que consta pelo histórico passando pela Argélia, em poucos tempos e no final do século XIX, chegando em Curitiba mas precisamente nas regiões do Bacacheri, mas no mais está muito bom sendo Cleverson, e vindo este nome de uma figura emblemática do nosso querido estado do Paraná.

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